Avaliação da biocompatibilidade e mineralização do cimento reparador MTA flow: estudo in vivo

Autores/as

  • Vasques AMV, Bueno CRE, Cury MTS, Valentim D, Trizzi JQ, Sarmiento JL, Cintra LTA, Dezan Junior E

Resumen

O agregado de trióxido mineral (MTA) foi desenvolvido para selar perfurações, com uma natureza hidrofílica que permite seu uso mesmo na presença de umidade. Recentemente lançado, o MTA Flow consiste principalmente em silicato tricálcico e dicálcico e um gel à base de água, tornando-se um material inovador. O objetivo do presente estudo foi avaliar a biocompatibilidade e a capacidade de biomineralização do novo cimento reparador MTA Flow, quando comparado ao MTA ProRoot e MTA Angelus. Para o estudo foram utilizados 40 ratos Wistar, divididos em 4 períodos experimentais de 7, 15, 30 e 60 dias (n=10). Cada rato recebeu 3 implantes subcutâneos de tubos de polietileno preenchidos com os materiais e um tubo vazio como controle, totalizando 4 tubos por rato. Após os períodos experimentais, os animais foram eutanasiados e as peças submetidas ao processamento histológico. Para análise de infiltrado inflamatório e espessura da cápsula fibrosa foi utilizada a coloração de HE. Para avaliação da capacidade de mineralização foi utilizada a coloração de Von Kossa e sem coloração para verificar presença de estruturas birrefringentes sob luz polarizada. Foi aplicado o teste estatístico de Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn (P <0.05). O MTA Angelus induziu a reação mais leve após 7 (P> 0.05) e 15 dias (P <0.05), seguido por MTA Flow. Ambos os cimentos promoveram reação inflamatória leve após 15 dias. O ProRoot MTA induziu uma inflamação severa aos 7 dias, reduzindo após o 15° dia (P> 0.05). Nenhuma diferença foi observada após 30 ou 60 dias (P> 0.05). As estruturas positivas para Von Kossa e birrefringentes sob luz polarizada foram observadas para todos os materiais em todos os períodos experimentais. Pode-se concluir que o novo MTA Flow é biocompatível e induz a biomineralização, tornando-se uma promissora alternativa para uso clínico.

Descritores: Biocompatibilidade de Materiais; Inflamação; Teste de Materiais.

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Publicado

2019-02-05

Cómo citar

Trizzi JQ, Sarmiento JL, Cintra LTA, Dezan Junior E, V. A. B. C. C. M. V. D. (2019). Avaliação da biocompatibilidade e mineralização do cimento reparador MTA flow: estudo in vivo. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 7. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/4196

Número

Sección

Clínica Odontológica