P-o9oG - Avaliação de tratamento restaurador atraumático com cimento de ionômero de vidro associado ao digluconato de clorexidina
Resumen
A cárie da primeira infância (CPI) é uma infecção microbiana que pode comprometer severamente a dentição de crianças muito jovens. Um método para tratá-la é o tratamento restaurador atraumático (TRA), uma técnica minimamente invasiva que utiliza instrumentais manuais para remover o tecido cariado e cimento de ionômero de vidro convencional (CIVC) como material restaurador definitivo. O objetivo foi avaliar o TRA utilizando cimento de ionômero de vidro associado ou não ao digluconato de clorexidina (CX). Para este estudo, TRA foi realizado em 23 crianças com CPI, sendo 14 tratadas com Ketac Molar (KM) e 9 com KM + 1,25% de CX e avaliadas após 7 e 90 dias. Amostras de biofilme e saliva foram coletadas e inoculadas em meios de cultura para estreptococos mutans (SM), Candida spp. e microrganismos totais e incubados por 48 h. As colônias foram contadas e os dados analisados utilizando os testes de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. O percentual de perdas de cimento após os períodos das avaliações também foi avaliado pelo teste de quiquadrado (p<0.05). Os resultados mostraram apenas redução significativa na contagem de SM após 7 dias no grupo tratado com KM + CX, tanto na saliva quanto no biofilme. Não houve diferença estatística entre os grupos para os demais microrganismos e quanto à perda do cimento após os tempos de avaliação estabelecidos. A associação de CX ao CIVC mostrou bons resultados clínicos e é uma opção efetiva para redução de SM no período de adequação da cavidade bucal e adaptação da criança.Apoio Financeiro: FAPESP (2012/19235-5)
dinah_fressato@hotmail.com
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Publicado
2014-01-01
Cómo citar
Silva, D., Colombo, N., Ribas, L., Santos, V., Perrone, L., Teixeira, G., Teixeira, A., & Duque, C. (2014). P-o9oG - Avaliação de tratamento restaurador atraumático com cimento de ionômero de vidro associado ao digluconato de clorexidina. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/626
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