Utilização de corpo adiposo de bichat no fechamento de comunicação buco-sinusal
Resumen
A comunicação buco-sinusal ocorre principalmente após exodontias de dentes superiores posteriores que possuem seus ápices radiculares localizados próximos ao seio maxilar. O diagnóstico das fístulas buco-sinusais geralmente envolve procedimentos clínicos e radiográficos. Vários métodos de tratamento para esta complicação têm sido descritos na literatura, dentre eles podemos citar a utilização do corpo adiposo bucal. Os autores apresentam um relato de caso de uma paciente fumante de 47 anos que se apresentou no Departamento de Cirurgia e Clínica Integrada da Faculdade de Odontologia de Araçatuba com queixas de cefaleias intensas, desenvolvimento de sinusite e sensação de alteração do paladar com odor desagradável há aproximadamente 2 meses após exodontia do elemento dentário 26. No exame clínico notava-se coleção purulenta crônica no alvéolo do dente referido, Manobra de Valsalva positiva. A radiografia Panorâmica confirmou a falta de continuidade óssea do assoalho do seio maxilar, constatando a comunicação buco-sinusal. O tratamento proposto e realizado foi o fechamento da fístula utilizando a bola de Bichat, que apresenta alta taxa de sucesso na técnica, complicação mínima e baixa morbidade. A paciente evoluiu clinicamente de forma satisfatória, sem queixas álgicas, sem sinais de infecção, inflamação ou deiscência do retalho com melhora total da cefaleia e sinusite. A utilização do corpo adiposo de Bichat, para o fechamento de comunicação buco-sinusal, é de fácil execução, além de ser uma boa escolha para a reconstrução de defeitos desse tipo já que localiza-se próxima da área, diminuindo o risco de infecção.Descargas
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Publicado
2015-01-15
Cómo citar
Barbosa, J., Salzedas, L., Pinheiro, L., Oliveira, J., De Almeida, R., Bassi, A., & Garcia Junior, I. (2015). Utilização de corpo adiposo de bichat no fechamento de comunicação buco-sinusal. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 3. Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/853
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