O-o47 Avaliação da resistência de união entre pinos de fibra de vidro anatomizados aos diferentes terços da dentina radicular

Autores/as

  • MD Moda
  • AGL Godas
  • TYU Suzuki
  • WG Assunção
  • ALF Briso
  • PH Santos

Resumen

Objetivos ou ProposiçãoAvaliar a resistência de união entre pinos de fibra de vidro anatomizados aos diferentes terços da dentina intraradicular antes e após a ciclagem mecânica, através do teste push-out. Métodos: Quarenta pré-molares unirradiculares foram submetidos ao tratamento endodôntico e as amostras divididas em quatro grupos (n=10), de acordo com o tipo de retentor intrarradicular utilizado (pinos de fibra de vidro anatomizados com resina composta e pinos de fibra de vidro sem anatomização) e envelhecimento (com ou sem ciclagem mecânica, em equipamento eletromecânico de ensaios de fadiga, totalizando 1.200.000 ciclos). As amostras foram seccionadas em cortadeira de precisão, obtendo fatia de aproximadamente 1,3mm de cada terço a ser analisado (cervical, médio e apical) e submetidas ao teste de push-out nos diferentes terços da raiz. Os dados de resistência de união (MPa) foram submetidos a ANOVA dois fatores para análises repetidas, sendo considerados como fatores de estudo os grupos experimentais e as regiões analisadas. As médias foram comparadas com o teste de Tukey (p=0.05). Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante para os grupos anatomizados e não anatomizados, no terço cervical, antes e após a ciclagem mecânica (p = 0,18). No terço médio do canal radicular, os maiores valores de resistência de união foram encontrados para o grupo sem anatomização antes da ciclagem mecânica (12,90 ± 6,88 Mpa), sem diferença estatisticamente significante para o respectivo grupo ciclado (7,58 ± 4,72 Mpa) (p>0,05). No terço apical, onde os menores valores de resistência de união foram observados para os grupos anatomizados. Para os pinos anatomizados, o terço cervical apresentou maiores médias de resistência de união, comparado aos terços médio e apical, tanto antes como após a ciclagem mecânica(p<0,05).  Conclusões: De uma maneira geral, a anatomização dos pinos de fibra de vidro parece não ter contribuído para melhoria da resistência de união, independente da ciclagem mecânica realizada.

Agradecimentos/Apoio Financeiro: FAPESP (Processo 2014/11734-8)

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Publicado

2015-12-23

Cómo citar

Moda, M., Godas, A., Suzuki, T., Assunção, W., Briso, A., & Santos, P. (2015). O-o47 Avaliação da resistência de união entre pinos de fibra de vidro anatomizados aos diferentes terços da dentina radicular. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado a partir de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/984