O-172 Resistência de união de um cimento resinoso autoadesivo à dentina após diferentes tratamentos de superfície
Resumo
Objetivos ou Proposição: O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de união, pelo teste de microtração, da interface adesiva dentina/ cimento resinoso após diversos tratamentos na superfície dentinária. Métodos: Vinte e oito molares humanos hígidos foram seccionados perpendicularmente ao longo eixo, expondo a superfície dentinária, sendo então polidos com lixa de granulação 600 para a formação da smear layer. As amostras foram divididas em quatro grupos, de acordo com o tipo de tratamento (n=7) (controle, gluconato de clorexidina 2%, ácido poliacrílico 25% e solução dispersiva 23ppm de nanopatícula de prata). Blocos pré-polimerizados de resina TPH (Dentsply) foram cimentados sobre a superfície dentinária utilizando cimento resinoso auto-adesivo RelyX U200 (3M ESPE). Valores de resistência de união à microtração (MPa) foram mensurados em máquina de ensaio universal após 24 horas e 6 meses do processo de união. Os palitos fraturados foram analisados em microscópio óptico nos aumentos 6x e 66x e classificados quanto ao padrão de fratura. Resultados: Os maiores valores de resistência de união após 24 horas foram encontrados para os grupos tratados com ácido poliacrílico (13,34 ± 6,36 MPa) e com a solução de nanoparticula de prata (6,66 ± 3,56 MPa), sem diferença estatisticamente significante para o grupo controle (9,76 ± 3,11 MPa). Após 6 meses, os valores de resistência de união em todos os grupos foram menores quando comparados com os valores após 24 horas, e houve diferença estatisticamente significante apenas para o grupo tratado com ácido poliacrílico. Sobre os padrões de fraturas analisados, independente do tratamento de superfície realizado, predominaram as falhas do tipo adesiva. Conclusões: Foi possível concluir que diferentes protocolos de união, envolvendo o uso de substâncias com poder bacteriostático ou condicionantes dentinários, à exceção do gluconato de clorexidina, não prejudicam o processo de união e podem ser alternativas viáveis para serem aplicadas na prática clínica.Agradecimentos/Apoio Financeiro: FAPESP (Processo 2013/26397-4)
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Publicado
2015-12-23
Como Citar
Oliveira, B., Godas, A., Suzuki, T., Briso ALF, A., & Santos, P. (2015). O-172 Resistência de união de um cimento resinoso autoadesivo à dentina após diferentes tratamentos de superfície. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 4(1). Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/1110
Edição
Seção
Clínica Odontológica