Sedação consciente endovenosa com midazolam no tratamento odontológico de pessoas com deficiência
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v7i1.2409Resumo
O objetivo deste estudo foi observar os resultados dos procedimentos dentários realizados em pessoas com deficiência sob sedação consciente com midazolam, por via intravenosa, atendidas no Centro de Assistência Odontológica para Pacientes com Deficiências, da Faculdade de Odontologia de Araçatuba - UNESP. Foram observados 460 procedimentos, independentemente do sexo, idade ou deficiência dos pacientes, que não permitiam a realização do tratamento odontológico rotineiro. Os resultados foram classificados como sucesso (quando realizados sem problemas, mesmo que fosse necessária restrição física suave, ou havia algum problema contornável, mas os procedimentos planejados puderam ser realizados) e insucesso (quando não foi possível realizar o tratamento planejado). Também foram registrados o uso diário de medicamentos pelos pacientes e prováveis causas de resultados negativos. A pressão arterial, a frequência cardíaca, a saturação de oxigênio e a temperatura corporal foram monitoradas antes, durante e após o procedimento. As doses de midazolam foram administradas entre 0,5 e 1 mg / kg, de acordo com o peso corporal e a reação do paciente. Na maioria dos casos, foi possível realizar o tratamento planejado sem problemas para os pacientes ou para a equipe odontológica e seus sinais vitais permaneceram dentro dos valores normais. Portanto, conclui-se que a sedação consciente com midazolam, por via intravenosa, pode ser considerada uma alternativa efetiva para tratamento odontológico de pessoas com deficiência não colaboradoras.Descritores: Pessoas com deficiência; Sedação Consciente; Assistência Odontológica; Midazolam; Pacientes.
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