PPPg oo2 - Análise histológica de cimentos endodônticos resinosos em subcutâneo de ratos
Resumo
Com o objetivo de avaliar, in vivo, a resposta tecidual e a capacidade de biomineralização dos cimentos endodônticos SK Seal Root Canal Sealer, Sealer 26® e AH plus® foi realizado implante subcutâneo em 24 ratos Wistar para os períodos experimentais de 7, 15, 30 e 60 dias (n=6). Todos os animais receberam quatro implantes de tubos de polietileno, três contendo os materiais a serem testados e um tubo vazio como controle. Após cada período pós-operatório, os animais foram eutanasiados e os tubos de polietileno, juntamente com o tecido circunjacente removidos e fixados. Em seguida, as peças foram seccionadas ao meio, incluídas em parafina e coradas em HE para a análise histológica da espessura da cápsula fibrosa e infiltrado inflamatório. Para análise de mineralização, foram coradas em Von Kossa ou permaneceram sem coloração para análise sob luz polarizada. Os escores de avaliação histológica foram de 0: nenhuma ou poucas células e sem reação; 1: menos de 25 células e reação leve; 2: entre 25 e 125 células e reação moderada; 3: 125 ou mais e severa reação. Cápsula fibrosa considerada fina: escore 0 e, espessa: escore 3. Von Kossa e luz polarizada foram considerados positivos ou negativos. Os resultados foram submetidos aos testes de Kruskal Wallis e Dunn (p<0,05). Foi observado que todos os materiais apresentaram resposta leve a moderada nos períodos iniciais (p>0,05). Ao longo do período experimental, os três cimentos comportaram-se de forma semelhante. A cápsula fibrosa foi considerada espessa no período inicial, tornando-se fina ao final do experimento (p>0,05). Nenhum cimento apresentou capacidade de indução de mineralização nos períodos analisados. Pode-se concluir que todos os cimentos testados apresentaram biocompatibilidade, porém não estimularam a mineralização.
Descritores: Calcificação Fisiológica; Cimentos Dentários; Teste de Materiais.
Apoio Financeiro: FAPESP 2015/08251-8