O-o63G - Tratamentos longos de Classe III: a influência da língua na finalização do tratamento

Autores

  • RO Pinto
  • A Pinzan
  • CRM Pinzan Vercelino

Resumo

O tratamento ortodôntico interceptativo na Classe III, objetiva minimizar suas consequências na dentadura permanente. Os músculos da língua, lábios e bochechas são primordiais na orientação dos dentes e do crescimento ósseo (teoria da matriz funcional de Moss). Entre as associações com esta oclusopatia podemos encontrar a mordida aberta anterior (falha de contato com o antagonista de um ou mais dentes, por hábitos de sucção, respiração bucal ou até influenciada pelo padrão de crescimento desfavorável). Apresentamos dois casos clínicos (classe III- esqueléticos) tratados ortodonticamente em duas fases, similares e de longa duração, ambos com mordida aberta anterior inicial. Traçamos um paralelo entre os dois casos: 1- com boa finalização, envolvendo exodontia de primeiros molares inferiores hipoplásicos com posterior mesialização dos segundos e terceiros molares; 2- outro, com recidiva, sem exodontias e reabsorções de alguns dentes permanentes; 3- ambos receberam indicação de tratamento fonoaudiológico complementar. O paciente do segundo caso, não seguiu corretamente a orientação de acompanhamento fonoaudiológico para eliminação de hábito de interposição lingual, impedindo a intercuspidação correta na finalização do tratamento, sendo também provável causa das reabsorções excessivas radiculares unilateral, destacando-se ainda o uso concomitante de corticosteroides por indicação médica. O fator semelhante de mais de 10 anos de tratamento em ambos os casos com resultados finais diferentes, permite-nos concluir sobre a importância da participação da fonoaudiologia atuando na reeducação lingual.

rayane.pinto@gmail.com; rayane.pinto@usp.br

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Publicado

2013-12-28

Como Citar

Pinto, R., Pinzan, A., & Pinzan Vercelino, C. (2013). O-o63G - Tratamentos longos de Classe III: a influência da língua na finalização do tratamento. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2. Recuperado de https://archhealthinvestigation.emnuvens.com.br/ArcHI/article/view/440