Conhecimento dos Cirurgiões-Dentistas Brasileiros na Detecção de Maus-Tratos Infantis

Autores

  • Jéssica Gomes Alcoforado de Melo Doutoranda em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife-PE, Brasil
  • Laryssa Nayam Carvalho de Araújo Cirurgiã-dentista graduada pela Faculdade de Integração do Sertão (FIS), Serra Talhada – PE, Brasil
  • Alícia Maria Lima Soares Cirurgiã-dentista graduada pela Faculdade de Integração do Sertão (FIS), Serra Talhada – PE, Brasil
  • Diego Moura Soares Doutor em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife-PE, Brasil/ Professor Adjunto da Faculdade de Odontologia do Recife (FOR) e Tutor e Coordenador dos laboratórios de Odontologia da Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) https://orcid.org/0000-0002-9842-6709

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v12i2.5887

Palavras-chave:

Maus-Tratos Infantis, Odontologia Legal, Conhecimento

Resumo

Objetivos: O presente estudo teve por objetivo avaliar o nível de conhecimento dos cirurgiões-dentistas na detecção de maus-tratos, bem como a identificação dos sinais e sintomas de maus-tratos e a correta identificação do órgão para encaminhamento das notificações destes casos. Métodos: Foram aplicados formulários on-line submetidos via e-mail e redes sociais (Whatsapp, Instagram, etc.) com perguntas objetivas para profissionais da região Nordeste, Brasil, sendo obtidos 99 formulários corretamente preenchidos. Os dados foram analisados a partir dos testes Exato de Fisher e Qui-quadrado para identificar associações entre as variáveis estudadas. Resultados: Os resultados identificaram que 55,6% dos profissionais consideram-se aptos a diagnosticar possíveis casos de maus-tratos. Atrelado a este fato os resultados mostram que 55,6% dos profissionais participantes receberam orientações sobre a temática “maus-tratos infantil” durante a graduação, onde estes identificaram majoritariamente as disciplinas de Odontopediatria, Odontologia legal e Saúde coletiva como as principais disseminadoras deste conteúdo. Além disso, o conselho tutelar foi identificado por 82,8% dos profissionais participantes como local apropriado para realização da notificação. Dentre os participantes do estudo 65,7% dos cirurgiões-dentistas sabem reconhecer sinais e sintomas de possíveis casos de maus-tratos em crianças e adolescentes. Conclusão: Assim, concluímos que grande parte dos cirurgiões-dentistas possuem conhecimento adequado sobre a maus-tratos infantil, bem como a legislação e órgão competente que rege as notificações destes casos, mas não possuem conhecimento da ficha de notificação necessária para as denúncias. 

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Publicado

2023-02-28

Como Citar

Melo, J. G. A. de ., Araújo, L. N. C. de, Soares, A. M. L. ., & Soares, D. M. (2023). Conhecimento dos Cirurgiões-Dentistas Brasileiros na Detecção de Maus-Tratos Infantis. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 12(2), 188–195. https://doi.org/10.21270/archi.v12i2.5887

Edição

Seção

Original Articles