Prevalência de delirium em idosos submetidos a cirurgias com anestesia geral endovenosa

Autores

  • Niliane Mayrink Stopa Sotero Faculdade de Medicina, Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas/Alfenas), 37130-000 Alfenas - MG, Brasil
  • Cláudio Daniel Cerdeira Departamento de Bioquímica (DBq), Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) 37130-001 Alfenas - MG, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7242-8028
  • Sergio Luis Assis Ferreira Faculdade de Medicina, Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas/Alfenas), 37130-000 Alfenas - MG, Brasil https://orcid.org/0000-0002-3938-0309
  • Roberto Salvador Guimarães Faculdade de Medicina, Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas/Alfenas), 37130-000 Alfenas - MG, Brasil
  • Roberta Bessa Veloso Silva Faculdade de Medicina, Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas/Alfenas), 37130-000 Alfenas - MG, Brasil
  • Gérsika Bitencourt Santos Faculdade de Medicina, Universidade José do Rosário Vellano (Unifenas/Alfenas), 37130-000 Alfenas - MG, Brasil https://orcid.org/0000-0003-0849-2786

DOI:

https://doi.org/10.21270/archi.v10i9.5250

Palavras-chave:

Anestesia Geral, Delírio, Assistência a Idosos

Resumo

Introdução: anestésicos gerais (AGs) endovenosos podem gerar complicações pós-operatórias, com destaque para o delirium, uma condição que atrasa a recuperação funcional do paciente e acarreta maior custo hospitalar. Objetivo: este estudo investigou a prevalência de delirium pós-anestésico/operatório (DPAO) em um hospital Universitário. Metodologia: estudo transversal no qual foram avaliados pacientes com idade acima de 60 anos, submetidos a diferentes tipos de cirurgias utilizando AGs. O miniexame do estado mental (MEEM) foi replicado em três momentos (MMP, MM1 e MM3): durante o pré-operatório (D0), um dia após a cirurgia (D1) e três dias após a cirurgia (D3). Resultados: entre os 28 pacientes que concluíram o estudo (50% para cada sexo e faixa etária mais frequente entre 60 e 69 anos [64%]), a maior parte relatou possuir entre 1 a 4 anos de estudo (53%), e os AGs mais utilizados em ordem decrescente foram: o fentanil (85,7%), remifentamil (78,6%), propofol (64,3%) e etomidato (50%). A prevalência de DPAO foi 21,4% (n = 6), com 14,3% (n = 4) dos casos ocorrendo em D1, 3,6% (n = 1) em D3 e 3,6% (n = 1) em ambos os períodos, havendo maior prevalência em cirurgias cardíacas. Houve significativa (p < 0,05) maior pontuação média para o sexo masculino. Não foi observada diferença entre o nível de escolaridade, faixa etária, tipo de cirurgia ou uso de AGs e a pontuação no MEEM. Conclusão: a prevalência de DPAO em idosos mostrou-se significativa e apenas a variável “sexo” influenciou na média de pontuação no MEEM.

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Publicado

2021-08-02

Como Citar

Sotero, N. M. S., Cerdeira, C. D., Ferreira, S. L. A., Guimarães , R. S., Silva , R. B. V., & Santos , G. B. (2021). Prevalência de delirium em idosos submetidos a cirurgias com anestesia geral endovenosa . ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(9), 1490–1496. https://doi.org/10.21270/archi.v10i9.5250

Edição

Seção

Original Articles