Avaliação Clínica e Funcional de Fraturas do Rádio Distal tratadas com Placa de Distração Dorsal.
DOI:
https://doi.org/10.21270/archi.v13i11.6499Palavras-chave:
Fraturas de Rádio, Anatomia, Tomografia, Traumatismos do PunhoResumo
Introdução: As fraturas mais comuns nos membros superiores são as fraturas da extremidade distal do rádio. Com acometimento bimodal, são ocasionadas por traumas de baixa energia em pacientes idosos e alta energia em pacientes jovens. Nos casos com acometimento articular e cominuição distal, a escolha do implante no tratamento cirúrgico torna-se um desafio para médicos ortopedistas e cirurgiões de mão. Diante disso, a placa de distração dorsal tem sido utilizada como uma opção com bons resultados funcionais nesse tipo de patologia. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado em um hospital terciário por meio de revisão de prontuários de 2020 a 2024 de pacientes com fratura do rádio distal AO/OTA 2R3C3 tratados com placa de distração dorsal do tipo LCP 3,5mm. Resultados: Houve prevalência de pacientes do sexo masculino, com predominância do trauma de alta energia, sendo o acidente de trânsito responsável por 80% dos casos. Os pacientes foram avaliados após a retirada do implante pelo escore de Quick-Dash, Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE), apresentando resultados satisfatórios. Conclusão: Diante da dificuldade encontrada no tratamento de fraturas complexas da extremidade distal do rádio, a placa de distração apresenta-se como uma boa opção no tratamento cirúrgico desta patologia ortopédica.
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